A História
do Serviço Social, seu foco central é o trabalho com a famílias. Desde o seu
início a sua preocupação é efetivar o atendimento à família e proporcionar o
conhecimento dos seus direitos sociais. O Assistente Social, tem a sua função
em analisar a melhor forma de intervir através de programas, projetos onde se
facilita a sua comunicação com a família, principalmente quando se trata de
usuário que no momento passa por algo muito delicado como câncer. A Família é base
de um sustento do portador de uma doença crônica.
O Assistente Social de acordo com o que foi definido
pelo Conselho Nacional de Saúde, é parte integrante das equipes do Sistema
Único de Saúde (SUS), por sua formação é um profissional preocupado com a
acolhida, como diálogo, com a possibilidade de melhorar a qualidade de vida do
usuário, além de tornar-se aquele que reforça o papel de facilitador das
relações de um grupo familiar. (OLIVEIRA,2008,p 1)
Segundo Carvalho ( 2007 ) A Doença de câncer passa a ser um
grande impacto para o paciente e seus famíliares. Principalmente quando trata
das condições emocionais, socioeconômicas e culturais. O Papel do assistente
social na oncologia é proporcionar atenção à família, é considerar o sofrimento
desta em toda a sua complexidade, compreendendo a individualidade da experiência da doença de cada paciente /família
sem perder de vista o caráter geral das demandas exposto no ponto de vista da qualidade da assistência prestada.
O câncer pode colocar os indivíduos e seus
familiares em condição de fragilidade pelo próprio diagnóstico da doença,
havendo dificuldades de lidar com a doença também devido ao estigma. O câncer,
ainda hoje, é considerado uma das piores doenças, extremamente temida, sempre
agregando a idéia de risco eminente de morte, o temor de tratamentos agressivos
e mutilantes. Apesar dos avanços técnico-científicos conquistados, que
possibilitam a prevenção, a detecção e tratamento precoce e cura de vários
tipos de câncer, esse ideário social é ainda muito forte. A nosso ver, o
estigma do câncer se reforça, continuadamente, devido ao diagnóstico tardio da
doença, o que limita as possibilidades de tratamento e cura da doença. Hoje
temos altos índices de mortalidade por câncer, sendo a segunda causa de morte
por doença, considerado um problema de saúde pública[1]
A família de um paciente
com câncer requer grande atenção em virtude do caráter crônico e da gravidade
de que se reveste a doença. As conseqüências da doença se estendem à estrutura
familiar, impondo a necessidade de reorganização para atender às necessidades
cotidianas e os cuidados com o enfermo, mas também podem afetar os
relacionamentos interpessoais. A existência da doença na família mobiliza
sentimentos positivos e negativos que precisam ser compreendidos pelos
profissionais de saúde (CARVALHO,2007,p 4)
Atualmente com ajuda da tecnologia a área da oncologia
vem passando por grandes transformações trazendo a modernização para ajudar no
tratamento. Podemos analisar que ainda com toda essa mudança existe uma negligência
na falta de acesso a esses novos avanços. A função do assistente social é
facilitar esse acesso aos pacientes e tendo
apoio aos famíliares, buscando trazer uma qualidade de vida melhor, tanto ao
paciente quanto à família.
A Família é primeiro cuidador do portador de câncer, principalmente
quando a família não tem condições financeira e não paga o INSS esse tem o
direito conquistado, o paciente tem direito do BPC onde possui auxiliar no seu
tratamento, dando a possibilidade seu cuidador ter 25% a mais do seu beneficio
para auxiliar nos seus cuidados.
REFERÊNCIA
PONTES, Lilian Leni Lima A intervenção do assistente social nas políticas de
saúde: na garantia nos direitos sociais do paciente oncologico Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção
do título de: A Intervenção do Assistente Social nas políticas de Saúde. Na
garantia dos direitos aos paciente oncologico de em Nome do Curso: Serviço
social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário