terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

ASSISTENTE SOCIAL NA HUMANIZAÇÃO COM PACIENTE COM DOENÇA RENAL







    No Brasil, a Doença Renal Crônica (DRC) apresenta-se como vultoso problema de saúde pública, tanto pela sua elevada incidência e a prevalência, quanto pelo custo agradado ao seu tratamento. Assim, os pacientes demandam ações de saúde que vão além dos cuidados terapêuticos, sendo necessário o delineamento de estratégias multidisciplinares e intersetoriais para a melhoria do seu prognóstico e qualidade de vida.

     No mundo, as doenças do rim e o trato urinário são responsáveis por aproximadamente 850 milhões de mortes anuais, e a incidência da DRC aumenta em torno de 8% ao ano. No Brasil, a prevalência de pacientes em tratamento da doença aumentou 150% em uma década, pois passou de 24 mil em 1994 para 60 mil em 2004, sendo que nos anos seguintes até 2009 passou para 77.589 pacientes de diálise.



    Segundo Portal Brasil (2015) A doença renal crônica atinge 10% da população mundial e afeta pessoas de todas as idades e raças. A estimativa é que a enfermidade afete um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idade entre 65 e 74 anos, sendo que metades da população com 75 anos ou mais sofrem algum grau da doença.




  Mediante o aumento da doença crônica a dificuldade de acesso aos seus direitos motiva vê a necessidade de estudo desse tema delicado que afeta parte econômica, cultura e parte física. Portanto percebe-se que a política nacional de humanização preza por um atendimento de excelência não só quantitativamente mais também qualitativamente. Sendo assim, o presente estudo busca identificar importância do assistente social no processo de humanização e nos direitos sociais. Para efetivar os objetivos específicos será necessário descrever a breve história da saúde no Brasil, analisar a doença renal no contexto de atenção e compreender os direitos do portador da doença crônica.

 Segundo Albert Einstein (2012) No Brasil, a Doença Renal Crônica é uma das enfermidades que afeta a sociedade com maior percentual nos últimos anos, sendo considerada um problema de saúde publica, cerca de 1 milhão de pessoas no mundo são pacientes de diálise e no Brasil aproximadamente 92 mil.



Sabemos que um dos problemas que afetam esses pacientes são as transformações psicológicas e financeiras, pois, exige um tratamento de alta complexidade deixando o paciente muito debilitado, portanto são disponibilizadas diferentes maneiras de Terapia Renal Substutiva (TRS) que são: Hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial continua (CAPD) e o transplante renal. Pensando nesses pacientes e considerando a importância do tratamento continuo de cada um se fez necessária a criação de um programa visando garantir aos pacientes o direito á saúde.

 O TFD (Tratamento Fora de Domicilio) é um programa que oferece aos pacientes com doenças crônicas a assistência integral a saúde, é beneficiada com tratamento ambulatorial, consultas, passagens, hospedagem e alimentação. Logo a atuação do profissional de serviço social na intervenção dos pacientes é de suma importância uma vez que é responsável por fazer interação dos usuários com o local indicado para seu tratamento e o TFD.

Portanto além do assistente social nesse programa é disponibilizada uma equipe composta por um medico regulador e auxiliar administrativo isso faz com que facilita a disponibilidades do serviço de forma rápida dentro dos critérios do acesso aos benefícios do programa.

 O profissional de serviço social busca fazer a intervenção dos cuidados com os pacientes de maneira organizada. Nesse processo é aceito que cada paciente se comporte mediante seu estado psicológico, compreendendo a seriedade da doença.
É importante que seja aplicada os quatro momentos metodológicos diante a necessidade do quadro de evolução de cada paciente como a realização do plano individual de cuidados, o acompanhamento psicossocial, o acolhimento e a preparação da continuidade dos cuidados.
 Os pacientes portadores de doenças têm a necessidade de uma política voltada especialmente a eles, podemos considerar os hipertensos e diabéticos tem como enfoque na atenção direta ou indiretamente, pois, essas doenças estar na maioria das vezes relacionadas a outras que também são crônicas dificultando a evolução do tratamento.
 Direito a receber tratamento–Portaria GM nº 1.820, de 13/08/2009, que dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários do SUS, considerando os artigos6º e 196 da Constituição Federal, bem como a Lei n° 8.080, de 19/09/1990; Portaria nº 1.168/GM de 15 /06/2004, que institui a Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal, considerando os artigos 196 a 200 da Constituição Federal e as Leis Orgânicas da Saúde nº8. 080, de 19/09/1990, e 8.142, de 28/12/1990; Portaria nº 211/SAS, de 15/06/2004, que regulamenta a Portaria 1.168/GM de 15 /06/2004.[1] 
A legislação dispõe, basicamente, acerca dos direitos e deveres dos usuários da saúde, garantindo que toda pessoa tenha direito ao acesso a bens e serviços ordenados e organizados para a garantia da promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, bem como ao tratamento adequado, com qualidade, no tempo certo e com garantia de continuidade. Promove, inclusive, a ampliação da cobertura no atendimento aos portadores de insuficiência renal crônica no Brasil, garantindo-lhes a universalidade, a equidade, a integralidade, o controle e o acesso às diferentes modalidades de Terapia Renal Substitutiva (diálise peritoneal, hemodiálise e transplante. 
 Segundo Direito receber Direito (2009) O serviço da atenção básica é essencial e indispensável na vida do paciente renal uma vez que ele será acompanhado mensalmente pelo Agente Comunitário de Saúde, alem de ter atendimento dos profissionais de saúde nos Centro de Saúde e Unidade Básica mais próxima de sua residência sendo assim, dependendo do seu estado clinico é de direito encaminhá-los para um serviço de urgência/emergência caso haja necessidade para receber os devidos cuidados. 
“O Serviço Social, de um modo geral e na área da saúde em particular, atua em parceria com outros profissionais. Integram as profissões de saúde regulamentadas pelo Conselho Nacional de Saúde.” (OLIVAR, apud COSTA, BENOSSI, SILVA, 2009 p 1).

Segundo Costa, Benossi e Silva (2009) A garantia do cumprimento do direito dos usuários é considerada como responsabilidade do profissional do assistente social sendo que o sistema de saúde pública é direcionado ao paciente.
A humanização garante ao paciente dentro do ambiente hospitalar bem-estar e segurança dando a ele a tranqüilidade relacionada à intervenção dos seus direitos.
  Os assistentes sociais trabalham em parceria com outros profissionais, portanto a importância da consciência coletiva de todos, para que o bem-estar do paciente seja o foco principal (OLIVAR e). Segundo Olivar e Vidal, 2006 estas são as principais atividades desenvolvidas pelo Serviço Social nas unidades de internação, emergência e ambulatórios [1] 
·           Visitar pacientes das enfermarias e emergências, visando à resolução de 
problemas sociais e o fornecimento de orientações e esclarecimentos a cerca das normas e rotinas do hospital.
•Notificar os conselhos municipais: criança e adolescente, idosos, assistência social ,
entre outros; 
·           Comunicar a alta e orientar sobre o processo de saída da unidade hospitalar. 
Tomar providências relacionadas à alta de pacientes portadores de doenças crônico -degenerativas e infectas- contagiosas e vítimas de violência (urbana e doméstica); 
·           Contactar os postos de saúde dos municípios de abrangência da Divisão 
Regional de Saúde para solicitar ambulâncias para a alta, remoção e transferências de pacientes; 
·           Orientar os casos de óbitos: informar sobre os direitos de seguros, previdências e funeral. 
·           Convocar o paciente para o retorno ambulatorial e reforçar a importância do tratamento; 
·           Comunicar e orientar os pacientes quanto à data, horário e local de cirurgias; 
·           Contactar por telefone e/ou telegrama a alteração de datas de agendamento de consultas/cirurgias; 
·           Orientar os familiares e/ou paciente no caso de cirurgia de grande ou médio porte, sobre a importância e necessidade de doação de sangue; 
·           Inserir usuários especiais na rotina, após a avaliação do caso; 
·           Trabalhar preventivamente na democratização de informações e conhecimentos voltados para a promoção da saúde, prevenção de doenças, danos, riscos e agravos para o tratamento médico. Reforçar a importância de campanhas e multidões que o hospital realiza; 
·           Agendar o teste do pezinho e o retorno ambulatorial do recém nascido. 
    Segundo Carvalho,Costa e Silva (2009 A profissão de assistente social vem se expandindo cada vez mais no espaço hospitalar. Podemos destacar a humanização como uma das importantes metas utilizadas por esses profissionais a fim de acolher os pacientes com dedicação. O tratamento humanizado tem como objetivo a melhoria na qualidade de vida de cada cidadão e disponibilizando um bom atendimento para esses pacientes.



[1] COSTA.M;E BENOSSI ,J, SILVA J;P Assistente social no Hospital de emergência http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/1020_0631_01.pdf

REFERÊNCIA 

SANTOS, Eliane Pereira importância do assistente social na humanização do atendimento aos portadores de doença renal na intervenção dos seus direitos Trabalho de serviço social Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de graduação em Serviço Social.





[1]Direito de Receber ,Tratamento http://www.sbn.org.br/leigos/pdf/Direito_a_receber_tratamento.pdf cesso em 07 de outubro 2015 p 1.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

DIREITOS DO PACIENTE COM AIDS LOAS/ BPC






A Política de Assistência Social foi regulamentada pela promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, ocupando o lugar da última política de direito regulamentada no Brasil. Como avanços da LOAS, destaca-se:

Seu carácter de direito não contributivo.
 A pronta integração entre econômico e social;
 O novo desenho institucional para a assistência e social;
 a participação da população e o exercício do controle da sociedade na gestão e execução das políticas de assistência social.(BRASIL apud PONTES.2015,p 30)


O BPC é - é um benéfico não contributivas, teve sua conquista através da Lei Federal 8742, 07 de dezembro de 1993. É pago para pessoas com idade acima de 65 anos e vivem os aleijados independentemente deficiência salário mínimo e trabalhar sem meios comprovados para garantir a sua própria manutenção, que também podem ser fornecidas por sua família (DEFENSORIA PUBLICA, apud PONTES, 2015).


Segundo a Previdência social (2011) O reconhecimento dessas pessoas que tem HIV/AIDS, por si só, não verifica o certo direito que elas têm este, se restringe a casos com renda per capita familiar inferior a ¼ de salário mínimo, associada á presença de carência viável insuficiente completa que, visto as barreiras diversas, problemas em longo prazo (2 anos ou mais) resultantes da síndrome e/ou suas morbidades, com definição para o desempenho de atividades e restrição á atuação social.

A deficiência ocorre quando as atividades de uma pessoa incapacitada são restringidas ou ela não consegue realizar seu potencial humano devido às barreiras impostas pela sociedade. Estas podem ser relativas às dificuldades do dia -a -dia, como a falta de acesso a transporte e moradia, por exemplo, ou devido aos preconceitos e medos das outras pessoas, que as levam a discriminar os deficientes. A reabilitação através da comunidade significa permitir que as pessoas com qualquer incapacidade consigam atingir se u potencial dentro da própria comunidade. (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2009 p 3).


Segundo Ministério da saúde (2009) Essa doença referente à HIV/AIDS podem causar desqualificação temporária, como impedimento permanente, como a dificuldade de enxergar, causada por problema de visão. Os indivíduos portadores de HIV/AIDS, mesmo quando saudáveis, também são discriminado, o que torna mais dificultoso para eles arrumar emprego e se sentirem aceito na sociedade, de qualquer forma eles são capazes de fazer qualquer trabalho desde que tenham oportunidade.

A avaliação social e médico pericial são realizados através de instrumentos específicos aprovados pela Portaria Conjunta MDS/INSS, nº 1, de 24/05/2011, que disciplina a matéria e estabelece os critérios para a concessão do benefício. “(PREVIDÊNCIA SOCIAL 2011, p 25)”.

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